PF deflagra operação contra contrabando de cigarros

Quadrilha era especializada em contrabando (Foto: Arquivo/Polícia Federal)

Quadrilha era especializada em contrabando (Foto: Arquivo/Polícia Federal)
Quadrilha era especializada em contrabando
(Foto: Arquivo/Polícia Federal)

Visando desbaratar uma grande organização criminosa envolvida em contrabando de cigarros do Paraguai e lavagem de dinheiro em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e em Goiás, a Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje, a Operação Ixtab, com a participação de 175 policiais para cumprimento de 12 mandados de prisão preventiva, 46 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de condução coercitiva, nos três estados da federação.
Início
As investigações tiveram início em 2015, a partir da prisão em flagrante de dois alvos da operação pela prática do crime de contrabando de cigarros, ocasião em que teriam sido surpreendidos transportando 36 caixas de cigarros contrabandeados do Paraguai, além do descobrimento de anotações financeiras, as quais revelaram uma movimentação do grupo em torno de R$ 1 milhão, somente no ano de 2015.
A organização criminosa possui uma estrutura ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, tendo movimentado em torno de R$ 20 milhões em decorrência da elevadíssima quantidade de cigarros contrabandeados comercializados (por volta de 20 mil caixas no período de novembro de 2015 a novembro de 2016).
Esquema
Parte dos integrantes adquiria cigarros no Paraguai para abastecimento dos grandes fornecedores, que por sua vez, abasteciam outros fornecedores em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Segundo as investigações, um dos envolvidos teria movimentado mais de R$ 1 milhão em depósitos bancários, em um período de apenas três meses.
Também faziam parte do esquema, motoristas e ‘batedores’ que – a serviço dos grandes compradores – realizavam as viagens ao Paraguai, para aquisição de cigarros. A organização também mantinha um imóvel que servia de base operacional no Distrito de Vila Vargas, município de Dourados (MS), local onde os investigados passavam a noite para seguirem viagem no dia seguinte.
Operação
O nome da operação é uma alusão à deusa maia IXTAB (guardiã dos suicidas). Uma analogia ao fato de que os fumantes estariam cometendo uma forma lenta de suicídio, ao consumirem os cigarros importados, ilegalmente, do Paraguai.
Com Folhamax

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