PF e IBAMA desativam 20 balsas de garimpo ilegal em MT

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Balsas foram desativadas e incendiadas (Divulgação/PF e Ibama)

Balsas foram desativadas e incendiadas
(Divulgação/PF e Ibama)

Foi encerrada ontem, a Operação Drakkar deflagrada no dia 31 de outubro pela Polícia Federal em conjunto com o Ibama, visando combater a extração ilegal de ouro no Rio Teles Pires, no município de Paranaíta (extremo Norte de Mato Grosso).
As ações integradas ocorreram em áreas identificadas em investigações da Polícia Federal e levantamentos do Ibama, para as quais não havia permissão de lavra garimpeira. Constatou-se que garimpeiros vinham atuando ilegalmente em áreas protegidas de forma reincidente, como demonstrado pelo monitoramento de imagens por satélite, persistindo na prática de delitos com enorme potencial de devastação ambiental.

(Divulgação/PF e Ibama)

Nos dois dias de atuação das equipes formadas por agentes da Polícia Federal e do Ibama, foram feitas infiltrações de barcos pelo rio, para abordagem de áreas indicadas pelas análises, com a identificação de um grande número de frentes de lavras com equipamentos de extração já instalados e operando.
Foram localizadas 20 balsas, operando com dragas (conjunto motor-bomba de recalque), que atuavam fora de áreas abrangidas por permissão de lavra emitida pela Agência Nacional de Mineração (ANM), causando impactos significativos em uma área de grandes remanescentes de natureza preservada. Levantamentos preliminares apontam a ocorrência de danos ambientais imediatos no valor de R$ 20 milhões com a mineração.
Todo o material utilizado na atividade ilegal foi inutilizado ou destruído, a fim de estancar as ameaças ao Meio Ambiente e coibir novas investidas do grupo criminoso com o aproveitamento desses instrumentos, cujo transporte seria inviável nas circunstâncias encontradas. Estima-se um prejuízo imediato aos infratores que ultrapassa R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).
As forças do Estado continuam em ação integrada na região norte do estado de MT para combater os crimes ambientais de forma imediata, prosseguindo nas investigações para identificação e responsabilização de todos os envolvidos, visando, dentre outras medidas, representar na esfera judicial pelo perdimento de bens para reparação dos danos ambientais impostos à sociedade.
As penas somadas dos crimes referentes ao garimpo ilegal, chegam a 6 anos de prisão.
O nome da operação, DRAKKAR, é uma referência às embarcações utilizadas nas expedições vikings – navegadores escandinavos que exploravam e conquistavam novos territórios, nos tempos medievais.
Com J1

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