PF e PC apreendem material falso em Rondonópolis contra candidato ao pleito eleitoral

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(Divulgação/PF)

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Em ação conjunta na manhã de hoje, a Polícia Federal e a Polícia Civil deflagraram em Rondonópolis a Operação Misinform, em cumprimento a mandado de busca e apreensão emitido pela Justiça Eleitoral, contra um alvo investigado por produção e compartilhamento de conteúdos falsos (fake news) nas redes sociais, contra o governador do Estado, Mauro Mendes (União Brasil), que é candidato à reeleição e familiares.
O mandado foi cumprido pela equipe da Polícia Federal em Rondonópolis, com apoio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) da Polícia Civil em uma residência em bairro nobre de Rondonópolis, onde foram apreendidos diversos aparelhos celulares, chips de telefonia móvel, cartões de memória, notebooks e material de fake news, como vídeos e outros.
O delegado da PF em Rondonópolis, Otávio José Lima de Oliveira, destaca que a integração entre as duas instituições de Polícia Judiciária foi importante para chegar a esse resultado nesta ação de combate às fake news, especialmente no período de eleições. “De forma célere, as instituições atuaram e tivemos êxito em confirmar o teor das investigações de que há uma ação criminosa operando no intuito de desinformar o eleitor neste pleito”, explicou o delegado responsável pela investigação na PF, acrescentando que três pessoas foram conduzidas de forma espontânea e serão ouvidas sobre a ação delituosa.
O delegado da DRCI, João Paulo Firpo, explica que as investigações tiveram início após constatação de que se tratava de crime eleitoral, com o conteúdo apurado sendo então, enviado à Polícia Federal, que tem a competência por lei para investigar delitos dessa natureza.
“O alvo trabalha justamente com a divulgação de material de marketing para políticos e empresas, especialmente por meio do aplicativo WhatsApp. E essas ações conjuntas com a Polícia Federal têm sido bastante exitosas com o intuito de reprimir delitos praticados, sejam pelo ambiente da internet ou não. É uma somatória de forças das duas instituições para proporcionar segurança aos cidadãos, especialmente durante o período eleitoral”, pontuou o delegado titular da DRCI, Ruy Guilherme Peral.
Fonte: Polícia Federal

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