PF e PCDF cumprem mandados, também em MT, por vandalismo em Brasília

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Mandados estão sendo cumpridos em Campinápolis (MT) (Reprodução)

Mandados também estão sendo cumpridos em MT
(Reprodução)

Desde as primeiras horas da manhã de hoje, a Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), cumprem 32 mandados judiciais referentes à Operação Nero, que objetiva identificar e prender os vândalos suspeitos de tentar invadir o Edifício-Sede da PF, no dia 12 deste mês, além de terem ateado fogo em oito veículos, incluindo ônibus e carros, e depredação da estrutura e equipamentos da 5ª Delegacia de Polícia Civil (na Asa Norte ), da Capital Federal.
No total, 40 pessoas foram identificadas e 11 delas são alvo de mandados de prisão.
As 32 ordens judiciais de busca, apreensão e de prisão estão sendo cumpridas no Distrito Federal e nos Estados de Mato Grosso, Rondônia, Pará, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.
No dia 12, os suspeitos teriam tentado invadir a sede da PF com o objetivo de resgatar o indígena mato-grossense José Acácio Serere Xavante – financiado pelo fazendeiro paulista Dide Pimenta, que possui propriedades em Campinápolis (MT) -, conhecido como cacique Tsereré, que havia sido preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, por críticas contundentes e ameaças críticas ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e às urnas eletrônicas.
O conjunto da investigação buscou identificar e individualizar as condutas dos suspeitos de depredar bens públicos e particulares, fornecer recursos para os atos criminosos ou, ainda, incitar a prática de vandalismo.
Os crimes objetos da apuração são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somam 34 anos de prisão.
Nome da operação
A operação ganhou o nome de Nero, em referência ao imperador romano do primeiro século, que ateou fogo em Roma.
Da Redação com Correio Braziliense

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