PF prende financiadores de acampamento em Brasília
Com a deflagração hoje da 25ª fase da Operação Lesa Pátria, que objetiva identificar pessoas que financiaram e fomentaram os fatos ocorridos em 08 de janeiro do ano passado, em Brasília, a Polícia Federal está cumprindo 34 mandados judiciais, sendo 24 mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva e sete de monitoramento eletrônico, todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
As ações acontecem, simultaneamente, no Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal. Paraleamente, foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados, para pagamento de parte dos danos causados ao patrimônio público, que podem chegar à quantia de R$ 40 milhões.
Os fatos investigados constituem crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
Medidas judiciais
Estão sendo cumpridos 24 mandados de busca e apreensão (8 – TO), (6 – SP), (2 – MS), (3 – PR), (1 – RS), (1 – MG), (1 – ES), (2 – DF); 03 mandados de prisão preventiva (1 – SP), (2 – DF); e 07 monitoramentos com tornozeleira eletrônica (1 – MS), (3 – PR), (1 – RS), (1 – SP), 1 – MG)
Atacadistas presos
Dois empresários de Brasília, Adauto Lucio de Mesquita e Joveci Xavier de Andrade, sócios proprietários do Melhor Atacadista, foram presos no Distrito Federal, acusados de financiar o acampamento em frente o QG do Exército em Brasília.
Ainda conforme a investigação, eles teriam criado um grupo de WhatsApp para arrecadar dinheiro para aluguel de lonas aos acampados em frente ao QG do Exército.
Ainda segundo a PF, eles também forneciam semanalmente alimentos e água para os acampados e bancavam parte do pagamento pelos banheiros químicos instalados na Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano (SMU), em Brasília.