PJC prende acusado de injetar veneno em achocolatado

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Os envolvidos Adônis e Deuel

Os envolvidos Adônis e Deuel
Os envolvidos Adônis e Deuel

A Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente (Deddica) de Cuiabá, prendeu hoje a Adônis José Negri (61) que teria envenenado o achocolatado Itambezinho, o qual causou a morte do menino R.C.S.S, de 2 anos, no final de agosto.
Na delegacia, Adônis confessou ter colocado o veneno “Era Rato” na bebida, pois estava cansado de Deuel Rezende Soares (27), furtar alimentos de sua casa. Ele então teria preparado o veneno e injetado nas unidades, para que o ladrão morresse ao consumir o produto.
Deuel – que é usuário de drogas – vendeu à família do menino, as cinco unidades de achocolatado, que teria furtado da casa de Adônis. Todos moram na mesma rua no Parque Cuiabá, na Capital. Adônis era foragido da Justiça, já que tinha mandado de prisão em aberto, por roubo.
A mãe do menor informou que o filho tomou uma das unidades da bebida e cinco minutos depois, começou a apresentar falta de ar, ficando com o corpo amolecido e tendo desmaiado. A criança foi levada para atendimento numa Policlínica próxima, onde apesar de os médicos terem tentado reanimá-lo por cerca de uma hora, acabou vindo a óbito.
A mãe e um tio da criança que também haviam bebido do achocolatado, passaram mal e tiveram que ser atendidos numa unidade hospitalar.

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