Polícia analisa se jovem morta em incêndio possa ter sido assassinada

Uma das principais hipóteses levantadas pelos investigadores da Polícia Civil, em relação à morte da jovem Nubia Aparecida de Oliveira (24 anos), encontrada carbonizada após sua casa pegar fogo, na manhã de ontem (06), em Tangará da Serra (médio Oeste de Mato Grosso), é a de que ela pode ter sido morta antes do incêndio ter se iniciado.
Indícios encontrados pelos peritos da Politec no local, fizeram com que os investigadores passassem a trabalhar com a possibilidade de ter havido um enforcamento seguido de incêndio.
O corpo da vítima passará por exames de necropsia, que apontarão a causa da morte.
Segundo a Polícia Civil, o incêndio teve início por volta das 7h no bairro Alto da Boa Vista.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para combater o fogo. Quando os militares chegaram ao local encontraram a residência tomada pelas chamas.
O corpo de Nubia foi encontrado amarrado e parcialmente carbonizado embaixo dos escombros, no segundo quarto da casa.
A Polícia Civil descarta, que a vítima possa ter sido morta por vingança.
Ficha criminal
Nubia era apontada como mentora do latrocínio em fevereiro deste ano que vitimou José Pereira Neto, de 81 anos,  conhecido como seu ‘Zé Raizeiro’, com quem trabalhava.
Antes de ser morto, o idoso foi torturado, teve as pernas quebradas e foi assassinado com a participação de mais um indivíduo.
À época dos fatos, o delegado Adil Pinheiro de Paula apontou a ex-funcionária como mentora do crime. Os envolvidos foram presos em seguida. O comércio de raízes do idoso foi assaltado e os criminosos levaram R$ 5 mil em dinheiro, que ele guardava no cofre.
Segundo ainda o delegado, em ocasião anterior, Nubia havia ameaçado matar com faca uma senhora, mãe de um amigo dela, por ter dito que iria orar por ela.
Da Redação com Mídia News e Tangará em Foco