Polícia Civil apreende 690 quilos de maconha e skunk armazenados em casa-cofre em MS
Cargas de entorpecentes saíam da cidade de Dourados (MS)
A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), com apoio da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, apreendeu na noite de ontem (16), mais de 690 quilos de entorpecentes, entre maconha e skunk (conhecido como super-maconha), em ação realizada na cidade de Dourados (MS).
A droga foi localizada em uma residência utilizada como “casa-cofre”, local utilizado pelos criminosos para armazenar a droga antes de serem distribuídas para o seu destino final. Cinco pessoas foram presas, entre elas uma mulher, responsável pela droga, e que estava com mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas, em Lucas do Rio Verde (MT).
Nas investigações sobre o tráfico de drogas interestadual, os policiais da DRE tinham informações, que devido a proximidade com o Paraguai, Mato Grosso do Sul é uma rota para o transporte de cargas de maconha distribuídas em Mato Grosso, especialmente em Cuiabá e também em outros estados do país.
As investigações apontaram que grande parte das cargas vinham da cidade de Dourados (MS), levando os policiais da DRE entrarem em contato com a Polícia Civil do município sul-matogrossense. Após troca de informações entre as unidades, iniciou-se um intenso trabalho de monitoramento dos alvos, já identificados nas investigações da Delegacia de Entorpecentes de Mato Grosso.
Após três dias de monitoramento, as equipes policiais conseguiram realizar a abordagem dos suspeitos na residência que era utilizada para armazenar a droga. No local, os policiais encontraram diversos tabletes de maconha e skunk, que ainda seriam distribuídos para as “mulas” (pessoas que auxiliam o tráfico realizando o transporte da droga).
Cinco pessoas que estavam na casa foram detidas, entre elas a mulher alvo de investigação da DRE e um casal de Mato Grosso, que atuava na logística e escoamento da droga.
Segundo a delegada da DRE, Juliana Chiquito Palhares, os suspeitos compram a droga por atacado no Paraguai e utilizavam a residência como casa-cofre para o entorpecente. “Por meio do trabalho de investigação e monitoramento, foi possível identificar a residência utilizada pelos suspeitos para estocar a droga, enquanto desenvolviam as estratégias de escoamento do entorpecente para o restante do país”, disse a delegada.
As investigações seguem em andamento, para identificar outros envolvidos.