Polícia Civil identifica menor que incendiou escola estadual em Tabaporã
O menor era estudante da unidade e irá responderá pelo ato infracional análogo ao crime de incêndio
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Tabaporã (Norte de Mato Grosso), identificou um adolescente, de 17 anos, como o autor de um incêndio criminoso ocorrido no final de semana, em uma escola estadual no município, e descarta a possibilidade do crime ter sido praticado por facção criminosa.
O menor relatou à Polícia que estava com raiva da escola, mas que não tinha a intenção de que o fogo ganhasse grande proporção. Ele responderá pelo ato infracional análogo ao crime de incêndio.
O incêndio ocorreu na madrugada do último sábado na Escola Estadual Zuleide dos Santos Barros, no distrito de Americana do Norte, a aproximadamente 100 quilômetros de Tabaporã. No local, uma janela da sala de arquivos foi quebrada, por onde o menor iniciou o fogo.
As chamas destruíram a estrutura da sala, parte elétrica, uniformes recém-chegados dos alunos, computadores, impressoras, cinco aparelhos de TV, caixa de som, aparelhos de ar-condicionado, celulares, entre outros materiais administrativos.
Assim que foi acionada sobre os fatos, a equipe da Delegacia de Tabaporã iniciou as diligências, conversando com o diretor da escola, professores e alunos para conseguir identificar os envolvidos. Com base nas informações colhidas, os policiais chegaram até o adolescente, que inicialmente não queria falar sobre o assunto.
Após muita conversa com a equipe, o adolescente decidiu confessar a autoria do incêndio, relatando que estava com raiva, pois vinha sofrendo bullying e por isso quebrou o vidro da sala, ateou fogo em um caderno e jogou para dentro da escola.
O delegado de Tabaporã, Bruno Palmiro, disse que as investigações apontaram que o adolescente cometeu o incêndio sozinho, com o intuito de chamar atenção.
“Foi descartada a versão de que o crime seja cometido por facção criminosa, uma vez que durante os trabalhos, ficou claro que o adolescente agiu diante da sua raiva e frustração, não contando com a ajuda ou influência de terceiros”, afirmou o delegado.