Policiais arrependidos farão manifestação na Esplanada dos Ministérios

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Tietagem inicial virou descontentameto (Arquivo/Gazeta do Povo)

Tietagem inicial virou descontentamento
(Arquivo/Gazeta do Povo)

Somando-se a milhares de arrependidos em ter votado no “mito”, representantes da União dos Policiais do Brasil (UPB) “desceram o porrete” em Jair Bolsonaro, esta semana, afirmando que o eleito os abandonou e virou as costas para quem ajudou a elegê-lo.
A entidade representativa dos agentes de segurança pública- que reúne 400 policiais federais, civis, escrivães, peritos e criminalistas, entre outros profissionais da área – marcou a realização de manifestação na terça-feira (21) da semana que vem, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), com a participação, no mínimo, de 5 mil pessoas.
O descontentamento dos policiais filiados à UPB é referente às mudanças propostas pelo governo, na aposentadoria da carreira e além do “mito”, os policiais também criticam o ministro da Justiça, Sergio Moro.
“Não vamos recuar da manifestação. Isso é para mostrar o descontentamento com o presidente Bolsonaro por ele ter nos abandonado, numa postura diferente do que aconteceu em campanha. Ele prometeu que seríamos valorizados. Agora, com a reforma da Previdência, ele está tirando direitos conquistados ao longo de décadas”, criticou André Luiz Gutierrez, presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) que faz parte da UPB e é o mobilizador nacional do ato da próxima semana.
Para Gutierrez, a impressão que fica é que o presidente traiu a categoria ou pelo menos tem virado as costas aos policiais. “Votamos, trabalhamos em massa e buscamos votos para ele. Até hoje, não conseguimos falar com o presidente. Estamos decepcionados, nos sentindo abandonados”, completa.
Também sobram críticas para a atuação de Sérgio Moro, que é considerado omisso e de difícil traquejo. “Ele não tem se manifestado. Ele mesmo disse que não é político. Nem conversar ele conversou. Para ministro, ele é um excelente juiz. Enviamos um ofício para termos uma reunião e até hoje não tivemos respostas”, reclama Gutierrez.
Os policiais brigam pela manutenção da atividade de risco, pensão integral por morte, regras de transição justas, idade mínima de aposentadoria diferenciada para homens e mulheres e integralidade e paridade dos vencimentos na aposentadoria, como foi acordado com as Forças Armadas.
Assim como outros tantos, os policiais “compraram gato por lebre”!
Da Redação com Pragmatismo Político

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