Policiais fazem quebra-quebra no Congresso contra a reforma da Previdência

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Policiais revidaram conta a Polícia Legislativa (Foto: André Dusek/Estadão)

Policiais revidaram conta a Polícia Legislativa
(Foto: André Dusek/Estadão)

Um protesto de policiais de cinco estados contra a reforma da Previdência, provocou tumulto e quebra-quebra no final da tarde de hoje, 18, no prédio do Congresso Nacional. O deputado Lincoln Portela (PRB-MG) disse que, pelo menos, seis policiais foram detidos. Segundo o parlamentar, seriam dois policiais rodoviários federais, dois federais e pelo menos dois policiais civis detidos na delegacia interna da Câmara.
Impedidos
Os manifestantes tentaram entrar no prédio da Câmara dos Deputados pela chapelaria – um dos principais acessos de parlamentares, imprensa e público em geral. Eles são de sindicatos da polícia civil de pelo menos cinco Estados: Minas Gerais, Ceará, Paraná, Espírito Santo e Santa Catarina.O acesso do grupo ao prédio foi impedido pela segurança legislativa e o confronto teve início com a presença, inclusive, da tropa de choque. Foram lançadas bombas de gás lacrimogêneo, gás de pimenta, muitas pessoas estão passando mal e os manifestantes quebraram os vidros da chapelaria. Também foi fechado o plenário da Câmara dos Deputados, para onde estava prevista a votação do projeto de recuperação fiscal dos Estados
Rampa

Manifestantes quebraram vidros
(Foto: André Dusek/Estadão)

Depois do quebra-quebra na chapelaria, os policiais deram a volta no espelho d’água e subiram a rampa do Congresso, para tentar invadir o Salão Negro. A tropa de choque da Polícia Legislativa conseguiu conter o grupo fora do prédio, evitando mais danos ao patrimônio público.
Um grupo de manifestantes foi recebido na liderança do governo para uma conversa com o relator da reforma da Previdência, o deputado Arthur Maia (PPS-BA). Segundo Lincoln Portela, o grupo está frustrado com a proposta, que chamou de “colcha de retalhos”. O parlamentar afirmou que a categoria está há meses negociando, mas sem sucesso.
Recuo
Após o protesto, o relator da proposta de reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), disse que vai reduzir em cinco anos a idade mínima para a aposentadoria dos policiais.
Com isso a idade inicial passaria para 55 anos, em vez dos 60 anos proposto inicialmente pelo relator.
Falta ao povo deixar de ser medroso e pôr também, as “quadrilhas lá instaladas”, para correr!
Com Estadão

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