Prefeito e vice de Itiquira estão na iminência de sofrerem cassação
O prefeito de Itiquira, Humberto Bortolini, o Betão (PSD) e seu vice, Antonio Joaquim Gonçalves (PSDB) poderão ter seus mandatos cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE/MT), por conta de “ações eleitoreiras” praticadas nas eleições de 2016, quando Betão foi reeleito com mais de 70% dos votos válidos.
Na sessão de ontem do Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) em Cuiabá, a cassação de Betão – que é irmão do deputado estadual Ondanir Bortolini, o Nininho, também do PSD – recebeu mais dois votos dos desembargadores, que agora somam quatro e apontam para a perda de mandato e inelegibilidade por oito anos.
A decisão foi adiada, em razão de que o juiz Jackson Coutinho pediu um novo pedido de vista do processo de cassação, faltando ainda o voto do juiz Ricardo Gomes de Almeida.
Com o resultado parcial do TRE, a sentença da juíza da 10ª Zona Eleitoral, Tatyana Lopes de Araújo Borges, proferida dezembro de 2017, que apenas aplicou multa pecuniária de R$ 35 mil, descartando a cassação do gestor de Itiquira, na ocasião, será reformada.
Crimes eleitorais
Na ação encaminhada pelo Ministério Púbico Eleitoral, os fatos que pesam contra Betão são: publicidade em período vedado; execução do programa Habitação Social, em parceria com o Poder Judiciário; execução do programa Viver Melhor no Meu Bairro; e criação e uso de logomarca de gestão.
Já a esposa de Betão, Suzana Francisca da Silva, primeira-dama e Secretaria Municipal de Ação Social daquele município, sentenciada em primeira instância a multa por causa do programa de habitação, recebeu três votos favoráveis à extinção da penalidade.
Da Redação com Folhamax