Presos ocupam capela e enfermaria de cadeia improvisada 

Visitas estão proibidas (Foto: Estadão)

Visitas estão proibidas
(Foto: Estadão)

Um tumulto entre dois detentos causou tensão na Cadeia Raimundo Vidal Pessoa, em Manaus, usada para abrigar presos ligados à facção Primeiro Comando da Capital (PCC) e separá-los dos detentos pertencentes à Família do Norte (FDN). O caso mostrou a situação crítica do local, que deveria estar desativado e tem de abrigar detentos até na capela e na enfermaria.
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), os detentos também exigem banhos de sol e liberação das visitas no local – o que não tem sido possível. Até então, pelo menos 284 presos foram transferidos para a Vidal Pessoa, que havia sido fechada em outubro do ano passado.
Alegando a necessidade de garantir a segurança do sistema, após o massacre de 60 presos no início da semana, o Estado informou que está temporariamente suspensa a entrega de alimentos e materiais em todas as unidades prisionais e a visita de familiares aos internos hoje e amanhã. “A medida visa a garantir a segurança e a integridade física dos familiares, funcionários e internos do sistema prisional”, diz a nota da Seap.
A superlotação de todos os espaços da cadeia pública, foi confirmada por funcionários que atendem a Raimundo Vidal Pessoa.
Com Estadão

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