Procurador preso atuava para impedir delação de Joesley Batista

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Procurador foi preso pela PF (MPF)

Procurador foi preso pela PF
(MPF)

A Operação Patmos, da Polícia Federal (PF), deflagrada hoje, que tem como alvo principal o senador e presidente do PSDB Aécio Neves, em um de seus desdobramentos atingiu em cheio o Ministério Público Federal (MPF), o que levou o procurador-geral da República Rodrigo Janot a enviar, logo cedo, e-mails a procuradores da República, ressaltando que as medidas tomadas hoje tem, um gosto amargo para a instituição e pede que todos sigam confiando nas instituições republicanas.
Procurador
Nos desdobramentos desta nova fase da Operação Lava-Jato, estão o procurador da República Ângelo Goulart Villela e o advogado Willer Tomaz, ambos alvo de mandados de prisão preventiva. Villela atuava no Ministério Público Federal, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e também na força-tarefa da Operação Greenfield, que investiga fraudes em fundos de pensão.
As suspeitas contra eles são de que ambos atuavam para impedir que o empresário Joesley Batista, dono da JBS, fechasse um acordo de delação premiada. “O membro e o citado advogado são investigados por tentativa de interferir nas investigações da referida operação, que envolve o Grupo J&F, e de atrapalhar o processo de negociação de acordo de colaboração premiada de Joesley Batista”, disse Rodrigo Janot em e-mail de hoje.
Nome da operação da PF
Segundo o Blog Estela Boranga comenta apurou, o nome Patmos refere-se à ilha na costa da Turquia, que no tempo do império romano serviu de lugar de detenção para criminosos de alta periculosidade.
Com Veja.com

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