Procuradora se sente “humilhada” com rendimentos acima de R$ 60 mil (vídeo)
Apesar de ter tido rendimentos acima de R$ 60 mil em maio, a procuradora de Justiça do Ministério Público de Goiás (MPGO), Yara Alves, se sente humilhada e pedindo esmola com a remuneração.
“Estamos, hoje, em uma situação de pires na mão”, disse Yara. “Pires na mão” é uma expressão sinônima de “pedir esmola”. “Humilhados e agachados diante de todos os servidores de carreira jurídica no Estado”, completou ela, durante a 5º sessão ordinária do Colégio de Procuradores de Justiça, no dia 29 de maio. (Confira no vídeo, no final da matéria)
A procuradora Yara Alves recebeu quase R$ 70 mil em dezembro do ano passado, graças ao adicional de férias, conforme dados do Portal da Transparência do MPGO.
Yara Alves não é a única a querer aumento
Na mesma sessão, a procuradora Carla Fleury de Souza disse ter “dó dos promotores que estão iniciando a carreira”, por causa do salário, que é considerado baixo por ela. Carla disse que seu dinheiro serve só para suas “vaidades”, como brincos, pulseiras e sapatos. Ela teve remuneração líquida de R$ 39.518,87 em abril. Em março, o montante chegou a R$ 58.487,35 líquidos.
No mês passado, Yara ganhou mais de R$ 41 mil líquidos.
Enquanto isso, os servidores do MPGO que querem aumento salarial e correção da Revisão Geral Anual (RGA) de 2019, 2020 e 2021, estão em greve desde 15 de maio.
Fonte: Metrópoles/Revista Oeste
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