Quando vão prender o “chefão do quadrilhão”?

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O que falta para engaiolar esse pulha?
(Internet)

Enquanto Lula teve a prisão decretada por “evidências” encontradas por Sérgio Moro e corroboradas pelos desembargadores do TRF4, quanto a ser o proprietário do triplex do Guarujá (que na realidade pertence à OAS), Michel Temer – mais sujo do que pau de galinheiro – continua no mais alto cargo da Nação.
Em mais uma “treta” criminosa do “Quadrilhão do MDB” revelada em depoimento à Polícia Federal em março último, o policial militar Abel de Queiroz disse que foi duas vezes ao escritório do advogado José Yunes, amigo de Temer, para fazer entregas de dinheiro entre 2013 e 2015.
O depoimento foi mantido em sigilo e revelado hoje em matéria da Folha de São Paulo, com detalhes e pormenores.
O PM, naquele período, era motorista da empresa de transporte de valores Transnacional, contratada por empresas envolvidas na Lava Jato e é testemunha em ação que investiga pagamentos de R$ 10 milhões realizados pela Odebrecht, a campanhas do MDB. Os valores teriam sido negociados pelo próprio Temer, em 2014.
Conforme a reportagem da Folha de S. Paulo, Abel de Queiroz foi com os investigadores ao escritório de Yunes, no Jardim Europa, em São Paulo. Durante a oitiva, ele disse que “lá esteve em pelo menos duas oportunidades”.
O motorista disse ainda que conduziu o veículo até o local e outros dois agentes, identificados por ele como Oliveira e Alves, levaram os valores para dentro do escritório.
O depoimento é parte do inquérito que apura uma acusação apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF), em março deste ano, contra Yunes e outros aliados de Temer. Segundo a ação, Yunes atuou como arrecadador de recursos ilícitos para Temer.
O inquérito apura se repasses da Odebrecht ao MDB eram contrapartida ao atendimento dos interesses da empreiteira pela Secretaria da Aviação Civil. Padilha e Moreira Franco – que estiveram à frente da pasta -, além de Temer, são investigados.
A denúncia foi aceita pela Justiça Federal em Brasília, que abriu ação penal contra Yunes por organização criminosa. O coronel João Baptista Lima Filho, também amigo de Temer, é acusado pelo mesmo crime.
O advogado admite ter envolvimento em uma única operação como “mula involuntária” de Padilha, ao receber um pacote, que ele afirma que desconhecia a origem e o conteúdo na época.
Da Redação com Notícias ao Minuto

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