Relator é investigado pelo STF, por relação com terceirizada fraudulenta
Em inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o relator da reforma trabalhista na Câmara dos Deputados, deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), é investigado por envolvimento com uma empresa terceirizada, acusada de coagir funcionários demitidos a renunciar às verbas rescisórias e a devolver a multa do FGTS.
Apropriação ilegal
Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Preservice Recursos Humanos teria se apropriado ilegalmente de R$ 338 mil, devidos a mais de 150 trabalhadores. A empresa foi condenada a pagar indenização de R$ 500 mil por danos morais, mas recorreu ao STF.
O inquérito apura indícios de que Rogério Marinho mantenha uma sociedade com Francisco das Chagas de Souza Ribeiro, responsável pela Preservice Recursos Humanos. Há suspeitas também de que o relator tenha agido para favorecer o empresário, em licitações.
Coincidência
Coincidentemente, em seu relatório sobre a reforma trabalhista, o deputado propôs a diminuição do pagamento do FGTS e das verbas rescisórias; justamente os itens fraudados pela Preservice.
Da redação com informações UOL/Repórter Brasil