Rondonópolis já registra duas mortes por leishmaniose visceral
A chuva ininterrupta que tem caído sobre Rondonópolis e região tem contribuído em muito, para o surgimento de focos de mosquitos transmissores da dengue (pelo Aedes aegypti) e a leishmaniose visceral (pelo mosquito-palha), além do acúmulo de lixo e entulhos nos quintais das residências.
O gerente do Departamento de Vigilância Ambiental do município, Wagner Santos, alertou sobre o registro de dois óbitos por leishmaniose, registrados na Vila São Sebastião, em Rondonópolis, este ano. “Os casos estão aumentando significativamente na cidade, tanto de dengue quanto de leishmaniose visceral. Estamos atentos, mas a população precisa fazer a sua parte”, ressaltou ele, destacando que os moradores devem manter casas e terrenos limpos para combater a proliferação de mosquitos, principalmente os transmissores das doenças.
Numa armadilha colocada na Vila São Sebastião, mais de 30 mosquitos-palha foram capturados, mostrando o grande risco que a população corre, em não observar as medidas de saúde pessoal, com os animais e limpeza de quintais.
Leishmaniose visceral
A Leishmaniose Visceral é uma doença grave, causada pelo protozoário Leishmania chagasi, que é transmitido através da picada de um inseto chamado flebotomíneo (Lutzomyia longipalpis), popularmente conhecido por mosquito palha e que pode atingir pessoas e animais, principalmente o cão. O mosquito-palha se contamina picando um cão infectado e posteriormente uma pessoa. Não há transmissão direta entre pessoas e pessoas e cães.
Como identificar casos suspeitos?
Para as pessoas: em caso de febre persistente, aumento de baço e fígado, é necessário buscar o serviço de saúde mais próximo de sua residência, principalmente se esteve em uma área onde a doença esteja ocorrendo.
Para os cães: em caso de emagrecimento progressivo, feridas e descamações de pele, queda anormal de pelos, aparecimento de ínguas, crescimento anormal de unhas, inchaço de pernas, sangramento de nariz ou de outras aberturas, entre outros sintomas, busque a Vigilância Municipal ou os serviços de Controle de Zoonoses, Canil Municipal ou outro similar.
Da Redação com Secretaria Estadual de Saúde do RS