Segundo a Fiocuz, MT registra a maior taxa de incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) do país
De acordo com boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), nas duas primeiras semanas do ano, Mato Grosso registrou a maior taxa de incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) do país, com índice de 13,5 para cada 100 mil habitantes, considerado extremamente alto.
Depois de MT, Mato Grosso do Sul aparece na segunda posição com índice de 13,0. Em terceiro lugar, o Distrito Federal, com 12,8 e Sergipe, com 11,2. Esses estados também possuem índices considerados extremamente altos, com taxas de incidência de SRAG excedendo 10 casos, a cada 100 mil habitantes.
Já as unidades federativas que aparecem na sequência, são: São Paulo, Minas Gerais, Alagoas, Paraná, Acre, Ceará, Bahia, Roraima, Tocantins, Santa Catarina, Pernambuco, Espírito Santo, Goiás e Amapá, com 1 caso a cada 100 mil habitantes.
De acordo com a Fiocruz, os casos de SRAG envolvem hospitalizações e óbitos por vírus respiratórios e este crescimento expressivo acontece em meio a disseminação da variante ômicron no país, assim como a circulação de vírus da influenza em vários estados. Há tendência de crescimento significativo em todas as capitais, com exceção de Boa Vista, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
De acordo com o estudo, devido à alta taxa de transmissão, os estados devem estar preparados com disponibilidade de leitos e recursos no sistema de saúde, além das atividades de testagem e orientações para casos positivos, que são essenciais para reduzir a transmissão.
Crianças
Cita ainda o estudo da Fiocruz, que além do Sars-Cov-2, desde o começo de 2021 também os vírus Bocavírus, Parainfluenza 3 e 4, Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e Rinovírus, vêm causando SRAG em crianças pequenas.
Com G1 MT