Selma Arruda na mira da PGR
Na última terça-feira (10), a coisas voltaram a se complicar para a senadora Selma Arruda (PSL), com o envio ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela procuradora Geral da República Raquel Dodge, de parecer favorável à cassação do mandato da parlamentar mato-grossense e seus suplentes, decretado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), por unanimidade, em abril deste ano.
No parecer, Dodge enfatiza o abuso de poder econômico e prática de caixa 2 de campanha, pela então candidata ao Senado, nas eleições do ano passado, bem como a realização de novas eleições para a vaga da senadora, no Estado.
Deixando o PSL
Enquanto isso, também na terça-feira, Selma Arruda publicou uma nota afirmando que “estava avaliando” deixar o PSL devido a “divergências internas”, cuja causa principal, segundo ela, é a “pressão partidária” promovida pelo senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e pelo presidente nacional do partido, Luciano Bivar (PSL-PE), para que parlamentares da sigla retirem suas assinaturas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Lava Toga, que pretende investigar membros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Com a “água batendo nas canelas”, a “Moro de saias pantaneira” se reuniu ontem, com o também senador paranaense e presidente do Podemos, Álvaro Dias, para tratar detalhes da filiação, segundo informou a coluna Radar, da revista Veja, tendo antes, mantido encontro no mesmo sentido com Levy Fidélix, presidente nacional do PRTB; partido do vice-presidente Hamilton Mourão, que acabou não dando em nada.