Senadora eleita por MT na mira do MPE

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(RDNews)

Senadora eleita corre o risco de perder o mandato
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A juiz aposentada e senadora eleita por Mato Grosso em primeiro lugar nas eleições do dia 07, com 670 mil votos (24,65%), Selma Rosane Santos Arruda (PSL), está na mira do Ministério Público Eleitoral (MPE), que quer saber a origem de R$ 1,5 milhão recebidos em sua conta pessoal, durante o período em que era pré-candidata.
A informação consta no recurso assinado pela procuradora Regional Eleitoral Cristina Nascimento de Melo, apresentado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Selma Arruda – que utilizou o slogan “Senadora do Bolsonaro”, durante a campanha – segundo a procuradora, de acordo com extratos bancários apresentados voluntariamente por ela à Justiça , “observa-se vultuosa movimentação financeira de receitas e despesas, com especial destaque para duas transferências eletrônica nos valores de R$ 1.000.000,00 (no dia 05 de abril) e R$ 500.000,00 (no dia 13 de julho). Contudo, os documentos apresentados – extratos simples – não permitem aferir a origem e o destino dos recursos que ali transitaram; ou seja, são inaptos para fins de comprovação da origem do recurso utilizado pela candidata”, diz trecho do documento.
Nas mesmas datas em que a senadora eleita recebeu as transferências, houve aplicação dos mesmos valores em fundos de investimentos.
A procuradora ainda suspeita de que a senadora eleita e seu suplente, tenham cometido abuso de poder econômico. “Consoante relatado na petição inicial, a candidata ao Senado Selma Rosane Santos Arruda e seu respectivo companheiro de chapa Gilberto Possamai, abusaram do poder econômico ao contraírem despesas de natureza eleitoral no importe de R$ 1.234.808,44 milhões, tendo pago a quantia de R$ 700.000,00 com recursos de origem desconhecida e que não tiveram regular trânsito pela conta bancária oficial de campanha”, enfatizou.
Da Redação com Folhamax

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