Sentença de Moro pode ter sido tomada em cima de NFs falsas
A cada dia que passa, as “evidências” em que se baseou o juiz federal Sérgio Fernando Moro para condenar Lula, parecem afundar na “areia movediça” formada por ele e pelo Ministério Público Federal (MPF) no Paraná, dando ainda mais certeza de que tudo foi feito para que o ex-presidente fosse preso e assim não pudesse disputar as eleições presidenciais deste ano.
Para tanto, a defesa do ex-presidente Lula entrará com novo recurso sobre a sentença dada por Moro – que foi revisada e corroborada pelos três desembargadores do Tribunal Regional da Quarta Região (TRF4), em Porto Alegre (RS)-, com base de que ela teria se amparado em supostas melhorias promovidas no apartamento triplex do Edifício Sollaris, no Guarujá (SP), que na realidade, não aconteceram.
Será pedida revisão criminal no TRF4, devido a inexistência de nenhuma das melhorias e adaptações constantes no processo – comprovada por notas fiscais que seriam suspeitas-, constatada na ocupação do imóvel pelos dos manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), no dia 16 deste mês.
Reformas inexistentes
A sentença da “República de Curitiba” se refere à reforma do apartamento em questão, que teriam custado R$ 1.104.702,00 e inclui a instalação de elevador privativo, cozinhas, armários, readequação de dormitórios, retirada da sauna, ampliação do deck da piscina e até compra de eletrodomésticos.
As notas fiscais foram emitidas pelas empresas Tallento Construtora, GMV Latino America Elevadores, TNG Elevadores e Kitchens Cozinhas e Decorações. As duas primeiras, têm sede em Curitiba (PR), apesar da Construtora OAS, dona do imóvel, ser da capital de São Paulo.
Coincidentemente, a dona da Tallento Construtora, Maria Clara Baumgart Gonçalves, é filiada desde 1991 ao PSDB da cidade de Realeza, também no Paraná.
“Provas”
O juiz Sergio Moro negou por cinco vezes pedidos da defesa de Lula, para seus advogados fossem ao apartamento fazer uma perícia. Moro ainda manteve as “provas” usadas no processo em sigilo, ou seja, a defesa de Lula sequer sabia do que se tratava.
Inquestionavelmente, há algo de podre e sórdido, no ar!
Da Redação com Correio do Brasil