Servidores aderem à paralisação nacional

(Imagem: G1 MT)

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Os servidores  de Mato Grosso irão suspender as atividades amanhã por 24 horas, em adesão ao Dia Nacional de Paralisação e Luta pelos Direitos dos Trabalhadores. A paralisação ocorre em todo o Brasil em combate ao Projeto de Lei 257/2016, à PEC 241/2016, ao PLC 30/2015 e às reformas trabalhista e previdenciária. Em Cuiabá, a concentração será a partir das 8 horas, em ato público na Praça Ulisses Guimarães (em frente ao Shopping Pantanal).
Além da pauta nacional, os servidores estaduais, também param no dia em razão ao marco para os servidores conhecido como o “Dia de Combate ao Calote na RGA”. Isso porque foi em 29 de junho que a Assembleia Legislativa aprovou a lei encaminhada pelo Executivo, que estabelece o parcelamento do pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores do funcionalismo público.
Para a paralisação de amanhã, os servidores do Departamento Estadual de Trânsito decidiram paralisar suas atividades. A assessoria do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público disse que o sindicato também adere ao movimento. As demais categorias ainda estão discutindo de que forma vão participar das atividades.
Detran também para
Daiane Renner, presidente do Sindicato dos Servidores do Detran-MT (Sinetran-MT), diz que a paralisação é também em protesto aos atrasos no pagamento do décimo terceiro salário, que vem sendo realizado pelo governo há dois meses e do salário de parte do funcionalismo estadual já anunciado pelo Governo do Estado, para a folha deste mês.
Ela cita ainda que outra reivindicação que marca o dia de paralisação é pelo cumprimento do acordo firmado pelo governo com a categoria no início deste ano que trata da melhoria das condições de trabalho e atendimento, especialmente no que tange à estrutura e segurança, nomeação dos aprovados no concurso público, entre outros. “Ao todo os prazos previstos no cronograma foram descumpridos um a um pelo Governo, numa demonstração de total desrespeito, falta de compromisso e de palavra”, ressalta.
Servidores de todo o país se mobilizam em relação aos projetos que tramitam no Congresso Nacional. Segundo eles as ações irão refletir em congelamento dos salários e dos investimentos nos serviços públicos pelo prazo de até vinte anos, a proibição da realização de novos concursos públicos e de nomeações, a elevação da idade para aposentadoria e da alíquota de contribuição previdenciária dos trabalhadores. Além da liberação da terceirização sem limites nos serviços públicos e nas empresas privadas, flexibilização de direitos trabalhistas como jornada de trabalho, férias, 13º, dentre outros.
Com Diário de Cuiabá

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