Somatório de forças
A mobilização de lideranças políticas locais, estaduais e federais, em conjunto com assentados e pequenos produtores rurais de Rondonópolis, esta semana, foi de fundamental importância para que a base avançada do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) continue a funcionar no município, até que o assunto seja resolvido em Brasília, na reunião marcada pelo senador Wellington Fagundes (PR) para o dia 14 deste mês, com o presidente do instituto, João Carlos de Jesus Corrêa.
Prejudicados
A unidade atende mais de seis mil famílias de 11 municípios da Região Sul e está ameaçada de fechamento, pelo comunicado da superintendência do órgão no Estado, anunciado no dia 24 do mês passado, sob a justificativa de equilíbrio de contas decretado pelo governo federal, incidente sobre a redução nos custos dos servidores comissionados do órgão.
As “navalhadas” do desgoverno de Jair Bolsonaro (PSL) visam prejudicar profundamente todas as conquistas sociais obtidas até agora e também a desativação de unidades do Incra, pelo país afora, com objetivo claro de acabar com a agricultura familiar, que realiza o cultivo da terra por pequenos proprietários rurais, tendo, como mão de obra, essencialmente, o núcleo familiar, em contraste com a agricultura patronal – que utiliza trabalhadores contratados, fixos ou temporários, em propriedades médias ou grandes.
Além disso, produz alimentos básicos para a mesa dos brasileiros, descartando o uso de agrotóxicos tão valorizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).