STF barra implantação do ensino domiciliar

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Ensino domiciliar foi "abortado" pelo STF (Wikimédia)

Ensino domiciliar foi barrado pelo STF
(Wikimédia)

Na quarta-feira (10), sete dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) acabaram com as pretensões do governo de Jair Bolsonaro, de implantar no país o “homeschooling” – prática de educar os filhos em casa, sem a devida frequência na escola.
A decisão dos ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Edson Fachin, Marco Aurélio Mello, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia, teve por base o fato de que não há lei regulamentando o ensino domiciliar, apesar da que a Constituição Federal não proibir essa forma de ensino.
Outra realidade
Além da adequação necessária – que desmontaria, praticamente, o sistema de ensino existente – a   realidade sócioeconômica brasileira contrasta com a dos países que já adotam o modelo homeschooling, como os Estados Unidos, Canadá, Bélgica, Áustria, França, Noruega, Austrália, Itália, Portugal, Nova Zelândia e Rússia, sendo que na Alemanha e na Suécia, essa prática é considerada crime.
Ademais, muitos pais brasileiros não tem tempo ou mesmo instrução suficiente para ensinar os próprios filhos e nem condições financeiras de bancar o ensino por terceiros.
A decisão do Supremo deverá ser seguida pelos juízes de todo o país.
Para o bem de todos e felicidade geral da Nação!

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