Suicídio de professores revela estatística assustadora
Hoje (15), Dia do Professor, relatamos informações – que não podem passar despercebidas – do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná, em matéria veiculada em seu site ontem, que aborda a alarmante situação por que passam os profissionais da área naquele Estado – que provavelmente se registra em outros estados brasileiros -, relacionada à precarização das condições, aumento da carga de trabalho e retirada dos direitos trabalhistas, isso sem citar os salários indignos para a profissão que abraçaram.
Segundo o sindicato, com base em dados extraídos do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e fornecidas pela Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa), o número de suicídios de professores(as) no Paraná aumentou 15 vezes em cinco anos, com registro de um caso em 2014, quatro em 2015, oito em 2016, 12 em 2017 e 15 no ano passado, vitimando 21 homens e 19 mulheres, cuja maioria tinha entre 40 e 49 anos (19 casos), seguida pela faixa de 30 a 39 (nove), 50 a 59 (seis) e 20 a 29 (três). Já na faixa de 60 a 69, 70 a 79 e 80 anos ou mais, houve um suicídio em cada.
Nas estatísticas, estão incluídos professores(as) da rede pública e da iniciativa privada de todos os níveis de Ensino.
Infelizmente, os governos não valorizam os profissionais da Educação como deveriam, os considerando como “burros de carga”, baderneiros e eternos insatisfeitos, os levando a transtornos mentais por essas e outras situações, que culminam com atos extremos como o citado no texto.