SUS deixa de distribuir 19 medicamentos
O ultra-direitista governo de Jair Bolsonaro (PSL), a cada dia que passa, aumenta a adoção de medidas que pretendem acabar, de vez, com a saúde da população.
Não bastasse a liberação de quase 250 tipos de agrotóxicos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com alguns proibidos há anos de serem comercializados nos países desenvolvidos, como por exemplo um inseticida neurotóxico proibido há 15 anos na União Europeia, ontem o Ministério da Saúde (MS) suspendeu contratos para a fabricação de 19 remédios, que são distribuídos, gratuitamente, pelo SUS a pacientes portadores de câncer e diabetes e também a transplantados.
Isso, sem contar a interrupção de patrocínio de bolsas de estudos na área de Ciências e a extinção de tradicionais programas de pesquisa, que colocaram o país entre os mais promissores na comunidade acadêmica científica mundial.
Conforme matéria do jornal Estadão, com o encerramento dos contratos mais de 30 milhões de pacientes, que necessitam dos medicamentos, serão atingidos.
Os laboratórios estatais produtores Biomanguinhos, Butantã, Bahiafarma, Tecpar, Farmanguinhos e Furp, são tradicionais em suprir as demandas públicas, além de oito laboratórios internacionais detentores de tecnologia e de laboratórios particulares nacionais, que trabalham em parceria.
Confira a lista dos medicamentos que deixaram de ser produzidos, aqui.
Ao mesmo tempo em que suspende os contratos para a fabricação de medicamentos que são distribuídos gratuitamente ao povo brasileiro, sob a alegação de contenção de despesas, o (des) governo de Bolsonaro promete desembolsar R$ 40 milhões (em emendas parlamentares) para cada deputado e senador, que votar a favor da mortífera Reforma da Previdência.
Extermínio dissimulado, passa perto disso!