Teste do Pezinho deve ser feito até o 5º dia de vida

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No Dia Nacional do Teste do Pezinho, celebrado hoje, o Ministério da Saúde (MS) recomenda que o teste no recém-nascido seja feito, preferencialmente, entre o 3º e o 5º dia de vida. No ano passado, mais de 2,3 milhões de recém-nascidos fizeram o teste em todo o país. Ele é capaz de indicar a existência de doenças genéticas, endocrinológicas e metabólicas, que não apresentam evidências clínicas no nascimento.
Detecção precoce
“Essa triagem serve para fazer a detecção precoce de doenças. O ideal é diagnosticá-las na fase pré-sintomática para que se possa fazer o tratamento e minimizar os danos à criança”, disse a pediatra e neonatologista do Departamento Científico de Neonatologia, da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Silvana Salgado Nader.
Ela explica que a rede pública de saúde de cada estado disponibiliza os testes conforme sua prevalência de doença. “É importante que ele seja realmente feito, que as pessoas tenham consciência do exame, assim devem valorizar o serviço, buscar o resultado e apresentar ao médico”, disse Silvana.
Doenças evitadas
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o Teste do Pezinho, para seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita.
Os testes feitos pelo SUS, cobrem 76,91% dos nascidos vivos no Brasil, garantindo atendimento com médicos especialistas para as seis doenças, tratamento adequado e o acompanhamento da criança com a doença por toda a vida nos serviços de referência em triagem neonatal existentes em todos os estados.
Desde 1992, o Teste do Pezinho se tornou obrigatório em todo o território nacional e hoje está previsto no Programa Nacional de Triagem Neonatal, adotado pelo MS desde 2011.
Além do Teste do Pezinho, SUS disponibiliza também acesso universal e integral às triagens conhecidas como Teste da Orelhinha, do Olhinho, da Linguinha e do Coraçãozinho.
Com Agência Brasil

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