Tópicos políticos
Enquanto aos olhos de todos a política parece se desenrolar na maior paz e calmaria, nos bastidores as coisas são apimentadas.
Confira!
Factóide?
Rumores, no fim de semana, deram conta de que a ex-secretária Municipal de Saúde, Marildes do Rêgo, poderia ser indicada a substituir o vereador licenciado Ibrahim Zaher, na campanha a Prefeito de Rondonópolis pelo PSD, mas ela teria recusado a “missão”.
Bom, eu, particularmente, acredito que isso seja mais um factóide (fato ou notícia forjada, com o intuito de atrair a atenção da opinião pública), criado por simpatizantes para promoção do nome da do Rêgo, já que ela é pré-candidata a uma vaga de vereador, nas eleições de outubro próximo.
Mas, caso isso viesse a acontecer até que seria interessante para reforçar o direito e a necessidade da população vir a saber sobre certas coisas que não foram dadas a conhecer, uma vez que Marildes do Rêgo ficou devendo explicações aos rondonopolitanos, quanto a irregularidades no pagamento, ano passado, durante sua gestão à frente da Secretaria Municipal de Saúde, de plantões médicos do Pronto Atendimento, cujo assunto parece ser tabu na administração municipal, até hoje.
Nem oficial nem extra-oficialmente, ninguém da administração explica em que pé está o assunto, apesar de cobrado seguidamente, pelo blog. (Foto: AgoraMT)
Caps AD 3
Também interessante, seria a ex-secretária explicar sobre a paralisação das obras do Centro de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas – Caps AD 3 – 24 horas e de uma unidade de acolhimento de pacientes, no bairro Novo Horizonte, que apesar de muitos protestos daquela comunidade, acabou sendo “enfiada goela abaixo” dos moradores, que não queriam a construção de tal obra nos limites do bairro.
Numa das reuniões com aquela comunidade, Marildes teria dito de alto e bom som, que tal obra seria construída, inclusive por força de que os recursos já estariam disponibilizados para tanto.
Também em matéria do Gabinete de Comunicação Social da Prefeitura (http://www.rondonopolis.mt.gov.br/?pg=noticia&intNotID=40769), datada de 04 de dezembro de 2014 e feita com a ex-secretária, é citado que a construção custaria R$ 1,5 milhão e que a ordem de serviço seria expedida nos dias posteriores â entrevista, pois a licitação havia sido concluída e o contrato já estaria em fase de finalização.
Entretanto, como mostra a foto do jornal A Tribuna e como pude comprovar em visita ao local na tarde de ontem, a obra está paralisada e com o mato tomando conta.
E ninguém da Prefeitura, igualmente fala mais do assunto. (Foto: A TribunaMT)
Golpe
Informação de fonte seguríssima, só aumenta minhas suspeitas de que a saída de Marildes do Rêgo do PPS e filiação ao PSD, não teria passado de um golpe, que dentre as prováveis segundas intenções, visa o enfraquecimento da reeleição do vereador Milton Mutum – presidente municipal da sigla comandada em Mato Grosso, pelo vice-governador Carlos Fávaro.
De uma tacada só, a saída de Marildes do PPS, marcada por declarações teatrais de que teria sido vítima de perseguição do presidente do partido em Rondonópolis, vereador Fábio Cardozo – o qual, segundo ela, não teria registrado sua filiação partidária, o que é negado veementemente por ele -, teria também o propósito de atrapalhar os planos de reeleição de Milton Mutum, cujos motivos estariam sendo guardados a “sete chaves”. Portanto, a coisa seria mais “em cima”, como diz o povo. (foto: ATribunaMT)
CPI
Em outra informação, haveria a necessidade de composição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sendo deixada de lado pela Câmara Municipal de Rondonópolis, no tocante a se saber sobre uma compra de medicamentos, cujo valor ultrapassaria R$ 1 milhão, feita sem a devida e necessária licitação, ainda sob a gestão de Marildes do Rêgo.
Tal CPI ainda não teria sido instalada por falta de interesse da maioria dos vereadores, que saberiam, “de cor e salteado”, que a compra foi feita sem a respectiva licitação.
Em contato casual com o vereador Thiago Silva (PMDB), na manhã de sábado, relatei a respeito e cobrei uma tomada de posição.
Ele me garantiu que iria levantar informações sobre o assunto.
Vamos aguardar, porque pode vir coisa “cabeluda” pela frente. (Imagem: bissexto)
Chapéu alheio
Segundo panfleto enviado ao blog, tem vereador querendo se reeleger às custas de projetos de colegas.
Tal panfleto estaria sendo distribuído nas portas de igrejas evangélicas da cidade, na saída dos cultos.
Na maior cara-de-pau, o tal vereador, “em carne e osso”, entrega o panfleto contendo citações de projetos que não são seus e ainda desfia mais um monte de ações que teria feito, durante seu mandato.
“Pego com a mão na massa” numa dessas panfletagens com “chapéu alheio” e também de clara campanha extemporânea, o vereador saiu de fininho do local, em desabalada carreira.
O que prova que ele tem medo, mas não tem vergonha!(Foto: Internet)