Imagem de "bom moço" caiu por terra (Foto: Senado Federal)

Imagem de “bom moço” caiu por terra
(Foto: Senado Federal)

Na noite de ontem, o mandato do senador José Medeiros (Podemos) foi cassado, por unanimidade, pelo Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE/MT), pondo fim à pendenga que se arrastava por quase 7 anos e meio, em relação à fraude na elaboração da ata de registro de candidatura da chapa em que se elegeu suplente de Pedro Taques (PSDB) em 2010, que havia deixado o Senado para se eleger governador do Estado.
Dessa forma, o Ministério Público Eleitoral (MPE), pediu a retificação da ata e a notificação ao Senado Federal, para que seja dada posse ao suplente Paulo Fiúza – empresário do Nortão-, que terá menos de cinco meses de mandato no cargo, até o dia 31 de dezembro.
A fraude, segundo o MPE se deveu à confecção de duas atas: uma verdadeira, tendo Fiúza como primeiro suplente e a outra, falsa, apontando na primeira suplência José Medeiros.
O relator do processo, juiz eleitoral Ulisses Rabaneda frisou, “Reconheço a fraude na ata apresentada e vejo como legítima a apontada por Fiuza. O único que sabia, desde sempre, era o Medeiros. Ele sempre soube. Com relação a ele, julgo procedente a cassação do mandato e determinar a nomeação de Paulo Fiuza”.

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