Turista morre em João Pessoa com suspeita de febre amarela silvestre

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Vítima havia sido picada por mosquitos (Foto: Fiocruz)

Vítima havia sido picada por mosquitos
(Foto: Fiocruz)

O profissional de educação física Patrick Lethieri Schuckert faleceu ontem, em João Pessoa (PB), com suspeita de febre amarela silvestre. Antes de viajar, Patrick – morador de Vitória (ES) – apresentou os sintomas de febre e dor no corpo, chegou a ser atendido em um hospital particular da capital capixaba, mas foi liberado. Apesar do estado de saúde, ele decidiu, mesmo assim, embarcar com destino à capital paraibana para passar o carnaval com esposa e filha.
A informação foi confirmada pela prefeitura de Vitória. De acordo com a assessoria de imprensa do município, a Vigilância Epidemiológica vai trabalhar nos próximos dias investigando a causa da morte de Patrick, que tinha 31 anos. Antes de viajar para João Pessoa, Patrick esteve na região serrana do Espírito Santo a passeio e teria relatado picadas de mosquitos.
Virose
Segundo a prefeitura, o educador físico foi consultado por um médico na capital capixaba e liberado com a suspeita de ter apenas alguma virose, o que ainda não está descartado.
Se confirmado, esse será o primeiro caso de morte por febre amarela em Vitória. Em todo o Espírito Santo, 52 casos de febre amarela silvestre foram confirmados em diferentes cidades, dos quais 14 resultaram em óbito.
Na maioria dos casos, os médicos diagnosticam virose – chamada pelos mais velhos de andaço -, que não tem uma definição específica da causa, podendo ir de um simples resfriado até Aids ou câncer induzido por vírus. Assim como em outros casos que resultaram em óbito do paciente, também este não mereceu a devida atenção pelo profissional de Saúde, apesar da vítima ter relatado anteriormente, que havia sido picada por mosquitos, quando visitou a região serrana do Espírito Santo. 
Não me refiro a uma omissão pelo médico, mas sim que esse detalhe não mereceu a devida atenção, principalmente pelo Brasil estar à beira de um surto epidêmico de febre amarela silvestre. E, uma importante informação dessa natureza, tinha que ter sido levada em conta pelo médico, evitando assim, quem sabe, o óbito do paciente e também a contaminação de pessoas, em área ainda não afetada pela doença.  

Com Agência Brasil

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