UFMT: comissão vai analisar mudanças no valor da refeição
Segundo informou ontem a reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Myrian Serra, em entrevista à rádio Centro América FM de Cuiabá, está sendo formada nova comissão, no sentido de rever as mudanças na política de alimentação da instituição de Ensino, que são necessárias devido à crise financeira pela qual passa a universidade.
Myriam Serra disse que não foi possível fazer o reajuste gradativo da refeição nos Restaurantes Universitários (RUs) devido a falhas cometidas pelas gestões anteriores, que deixaram uma dívida de R$ 14 milhões, forçando a realização de um estudo para verificar a possibilidade de se aumentar o preço da alimentação, para R$ 5.
Hoje, os acadêmicos de todos os campi pagam R$ 0,25 pelo café da manhã e R$ 1 para almoço e jantar. Os valores seriam reajustados para R$ 5 o almoço e a janta e para R$ 2,50, o café da manhã.
As mudanças propostas pela instituição não estão sendo aceitas pelos estudantes, que estão promovendo atos de protesto e ocupando prédios da instituição nos campi do Estado.
Os estudantes propõem um reajuste de R$ 2 a R$ 2,20, nos preços dos RUs.
A comissão deverá ser implantada para mostrar os estudos que foram realizados durante as audiências públicas. “Nessa comissão será feito um resumo do que havia sido dito nas audiências públicas e apresentar uma ideia de reajuste aceitável para todos os estudantes”, afirmou a reitora.
Mudanças
A polêmica sobre o aumento começou em fevereiro, depois que a UFMT divulgou uma nota dizendo que adotará nova política de alimentação no contexto de assistência estudantil da instituição.
De acordo com a instituição, os alunos com renda superior a R$ 1,4 mil devem passar a pagar o valor integral do vale-refeição, sem o auxílio da UFMT.
Já estudantes em situação de vulnerabilidade econômica terão parte do valor subsidiado pela instituição.
Da Redação com G1MT