Unidades que estão com servidores afastados por influenza, adotam revezamento

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Descontinuidade vacinal tem aumentado a contaminação (Arquivo/Wheverton Barros/GCom)

Surto gripal atinge servidores das unidades de Saúde do município
(Wheverton Barros/Gcom)

Em meio ao aumento significativo do número de busca de atendimentos de pacientes com sintomas de doenças respiratórias, registrado em Rondonópolis nos últimos dias, a Secretaria Municipal de Saúde está tendo que administrar o afastamento de servidores que trabalham nas unidades da rede básica de Saúde.
“Até hoje (7), por exemplo, seis unidades estavam com médicos afastados por conta de contaminação com influenza. Estamos fazendo revezamento para cobrir as unidades que estão sem médicos e não prejudicar os atendimentos”, relata a coordenadora do Departamento de Atenção Básica, Magda Soares.
Das 57 unidades da rede municipal, no momento, seis estão com médicos afastados. São elas: Cohab Velha, Nossa Senhora do Amparo, Vila Rica, Sumaré, Mamed e Policlínica Itamaraty. Magda ressalta que, mesmo assim, estas unidades não tiveram o funcionamento alterado.
Porém, ela destaca que o problema de afastamento de médicos e de outros profissionais da Saúde, em meio ao aumento da procura, gera preocupação e sobrecarga da rede, que somente na quinta-feira (6) registrou o atendimento de 2.336 pessoas com contaminação ou suspeita de influenza ou covid-19.
Unidades exclusivas
“Isso gera muita pressão sobre o sistema de Saúde, como um todo”, observa Magda, acrescentando que a secretaria, visando melhorar o fluxo, estuda para a próxima semana estabelecer em algumas unidades de saúde, atendimentos exclusivos de pessoas com sistema gripais ou covid-19.
“Estamos em constante monitoramento dos dados e preparados para realizar as adequações necessárias ao aprimoramento dos serviços prestados à população. Alertamos à população que a forma de diminuir o contágio é manter as mesmas orientações relativas à covid-19, como uso de máscara, higiene constante das mãos e evitar aglomerações. Prevenir ainda é o melhor remédio”, frisa.

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