Urucubaca e falta de rumo?

(Foto: AgoraMT)

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Nem tudo está sendo flores, no início da administração do prefeito de Rondonópolis, José Carlos Junqueira de Araújo – Zé Carlos do Pátio (SD) -, pelos acontecimentos nos seus três primeiros dias, que levam a crer que sua administração esteja com “urucubaca”.
Ainda no domingo, a eleição da chapa de oposição para a Câmara Municipal “levou por água abaixo” a visualização de uma convivência, digamos, pacífica com o Legislativo, projetando-se de que nem tudo poderá ser “um mar de rosas” para aprovação de projetos do Executivo pela Casa de Leis, já que a maioria dos vereadores está posicionada com o presidente eleito, Rodrigo da Zaeli (PSDB).
Também na solenidade no Caiçara Tênis Clube, o comunicador Victor Santos me adiantou que não responderia mais pela Pasta de Comunicação Social da Prefeitura, cuja escolha de outro nome para a vaga, está dando “dor de cabeça” a Zé Carlos, que está envolvido também em contornar o problema da nomeação de Adolfo Grassi de Oliveira, que foi exonerado ontem do cargo de Secretário de Saúde.
E diante dos problemas, principalmente este em relação a Grassi, o prefeito já teria que ter uma pessoa experiente, com bom trânsito e com bagagem, para gerenciar, como está a exigir, a área de Comunicação.
Até porque Rondonópolis não é uma vilazinha ou “corruptela de beira de estrada”, mas sim a segunda maior cidade em termos sócio-econômicos de Mato Grosso, além da representatividade política, com um ministro de Estado, dois senadores, dois deputados federais e quatro estaduais.
Não bastassem os dissabores iniciais – que poderiam ter sido evitados, se houvesse sido dada maior atenção aos nomes do secretariado, paralelamente aos contatos com outros partidos para a união de forças -, ontem à tarde a secretária de Governo, Mara Gleibe da Fonseca, fraturou a perna esquerda (próximo ao tornozelo), no pátio da Secretaria de Transporte e Trânsito (Setrat), devendo ficar afastada das funções, pelo menos até que esteja em plenas condições de trabalho.
Zé Carlos do Pátio deve parar de dar ouvidos a fulano, beltrano e cicrano – principalmente nas nomeações – e, urgentemente, dar uma guinada no rumo e por o “trem nos trilhos”, conforme a cidade está a requerer e espera de sua administração.

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