UVZ realiza ação de controle do barbeiro em residências

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Local recebeu ação de controle químico

Local recebeu ação de controle químico

Após uma moradora do bairro Santa Cruz encontrar em sua casa um inseto semelhante a um barbeiro, propagador da doença de Chagas, a Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) de Rondonópolis, realizou ontem, ação de controle químico no local e em outras residências do entorno.
“Fizemos esta ação de combate a proliferação do barbeiro e à prevenção à doença de Chagas, pois foi identificado por uma moradora um besouro que a análise dos nossos técnicos apontou se tratar de barbeiro”, explicou o gerente da UVZ, Wagner Santos.
Ele ressaltou que o inseto identificado pela moradora não estava infectado pelo transmissor da doença de Chagas, o Trypanosoma cruzi. “Mesmo assim, o procedimento padrão é realizar ação de dedetização (bloqueio químico) do local e nas imediações”, observou.
Wagner disse ainda, que a UVZ vem realizando ações de controle químico e de orientações em todo o município, que ainda apresenta incidência do barbeiro. Ele conta que, embora o aparecimento do barbeiro seja mais frequente na zona rural, “somente este ano, já foram notificados oitos casos deste inseto em residências da cidade. Nenhum deles estava infectado pelo transmissor da doença de Chagas”, tranquilizou.
O gerente da UVZ adiantou que se algum morador encontrar o inseto em sua casa, deve colocá-lo em um recipiente plástico ou de vidro e acionar a UVZ. “Mas, é importante não pegar com a mão diretamente, protegendo-se com um saco de plástico ou uma luva, por exemplo”, alertou ele.
De acordo com Wagner Santos, a análise do inseto é necessária para descartar qualquer possibilidade de possíveis focos da doença de Chagas, no município e que possa ser feito o monitoramento e o controle.
Assinalou ainda que, caso a análise da UVZ dê positivo, equipes de Agentes de Combate a Endemias (ACE) se deslocam até a origem, para descobrir possíveis focos e ambientes do barbeiro, fazendo, também nestes casos, o controle químico com borrifação.
Forma de transmissão
Quando o inseto pica uma área da pele do indivíduo, ele defeca ao lado da picada. Então, quando a pessoa coça a região afetada, parasitas presentes nas fezes do inseto entram na corrente sanguínea e transmitem a doença, se o inseto estiver contaminado.
A também é conhecida pelos nomes de: Mal de Chagas, Chaguismo ou Tripanossomíase Americana.
Sintomas
Fase aguda: febre, mal estar, falta de apetite, edemas (inchaço) localizados na pálpebra ou em outras partes do corpo, aumento do baço e do fígado e distúrbios cardíacos. Em crianças, o quadro pode se agravar e levar à morte. Freqüentemente, nesta fase, não há qualquer manifestação da doença, podendo passar desapercebida.
Fase crônica: nessa fase muitos pacientes podem passar um longo período, ou mesmo toda a sua vida, sem apresentar nenhuma manifestação da doença, embora sejam portadores do T.cruzi. Em outros casos, a doença prossegue ativamente, passada a fase inicial, podendo comprometer muitos setores do organismo, salientando-se o coração e o aparelho digestivo.
Locais de abrigo
Os barbeiros abrigam-se em locais muito próximos a fontes de alimento e podem ser encontrados na mata, escondidos em ninhos de pássaros, toca de animais, casca de tronco de árvore, montes de lenha e embaixo de pedras.
Nas casas, escondem-se nas frestas, buracos das paredes, nas camas, colchões e baús, além de serem encontrados em galinheiro, chiqueiro, paiol, curral e depósitos.
Da Redação com Assessoria

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