Vacinação contra a gripe Influenza

O Departamento de Vigilância Sanitária (DVS) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Rondonópolis, já está se organizando para executar a campanha de vacinação contra o vírus H1N1, causador da gripe Influenza, que está prevista pelo Ministério da Saúde, para acontecer no dia 12 do próximo mês.
Confirmamos com o titular do departamento, Paulo Padim, que as doses serão disponibilizadas nas unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF) do município, seguindo o cronograma de cobertura inicial aos grupos prioritários, tendo à frente o contingente de idosos que são os mais vulneráveis.
Mesmo que a quantidade de vacinas contra o H1N1 para Rondonópolis ainda não esteja definida, Padim no informou que haverá treinamento dos servidores dessas unidades, nesse meio de tempo, para que se atinja a meta de imunizados em tempo hábil, lembrando ainda que esse tipo de vacina auxilia no combate à covid-19, “por reforçar os sistemas imunológico e respiratório, sobretudo dos idosos, que por diversos fatores ligados ao envelhecimento, gradativamente se tornam enfraquecidos”, ressaltou.
Atualmente circulam três tipos de vírus influenza no Brasil: os tipos A, B e C. Os tipos A e B são os responsáveis por causar epidemias, enquanto o tipo C é mais brando. Os sintomas incluem febre, tosse, dor de garganta, congestão nasal, calafrios e dores no corpo.
O Ministério da Saúde, segundo a Agência Brasil informou ontem, pretende com a campanha imunizar 79,7 milhões de pessoas, beneficiando, pelo menos, nove em cada dez pessoas dos grupos prioritários.
Os grupos serão organizados para vacinação em três etapas e os dias de mobilização serão definidos por cada município, sendo considerados prioritários os seguintes grupos:
– Pessoas com 60 anos ou mais;
– Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
– Gestantes;
– Puérperas;
– Povos indígenas;
– Trabalhadores de saúde;
– Professores;
– Portadores de doenças crônicas não transmissíveis;
– Pessoas com deficiência permanente;
– Forças de segurança, de salvamento e armadas;
– Caminhoneiros;
– Trabalhadores do transporte coletivo de passageiros;
– Funcionários trabalhando em prisões e unidades de internação;
– Adolescentes, cumprindo medidas socioeducativas em unidades de internação; e
– População privada de liberdade.