Viajar de avião, ficou mais caro
Desde ontem (16), está em vigor o reajuste de 4,5833% sobre as tarifas de embarque, conexão, pouso e permanência nos aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
O aumento foi autorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e faz com que a tarifa máxima de embarque doméstico a ser paga pelos passageiros, passe de R$ 29,90 para R$ 31,27. Já a tarifa máxima de embarque internacional, passa de R$ 115,64 para R$ 118,06.
A agência autorizou ainda o reajuste nos tetos das tarifas de armazenagem e capatazia de cargas de 2,94%. Os novos valores passarão a valer em 30 dias.
Em comunicado, a ANAC justifica que o reajuste foi aplicado sobre os tetos estabelecidos pela Portaria nº 169/SRA, de 17 de janeiro de 2017, considerando a inflação acumulada entre dezembro de 2016 e dezembro de 2017, medida pela variação do IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE observada no período.
Bagagens
Em maio do ano passado, a ANAC já havia autorizado a cobrança de taxa extra pelas companhias aéreas, em relação às bagagens dos passageiros.
Até então, em voos domésticos, todos os passageiros tinham direito a despachar uma mala de até 23 quilos e levar uma bagagem de mão de até cinco quilos no avião.
Para voos internacionais, a franquia era maior: era permitido o despacho de duas malas de até 32 quilos, com o peso da bagagem de mão variando entre oito e 10 quilos dependendo da companhia aérea.
O cliente não pagava nada a mais por isso, já que o preço da franquia de bagagem estava incluso no valor da passagem aérea.
Os que apoiaram o golpe de 2016 e consideram nefastos os governos do PT, devem estar comemorando.
Afinal, com os aumentos frequentes dos combustíveis, a divulgação da diminuição do salário mínimo para 2018, a retirada de direitos trabalhistas, somados a mais esse aumento, a divisão “Casa Grande e senzala”, voltou com tudo!
Da Redação com Agência Brasil