Volta temerária às aulas

O anúncio ontem (5) pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc) de que as atividades gerais na Rede Estadual de Ensino (RDE) – suspensas desde março do ano passado – irão retornar no dia 1º de fevereiro, na forma revezada de sistema híbrido (presencial e não presencial), está gerando apreensão não só junto aos pais dos cerca de 380 mil alunos, mas também entre os 40 mil professores, diretores e assessores, além dos servidores de apoio.
Pelo cronograma da Seduc, de 1º a 5 de fevereiro, será realizada uma semana pedagógica, para fechamento do planejamento escolar para 2021 e no dia 8, será a vez dos alunos voltarem às salas de aula, em sistema de revezamento.
Rondonópolis
No tocante a Rondonópolis, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) não tem definição de data para o retorno das atividades, que estão suspensas desde abril de 2020, o que depende de um posicionamento do Comitê de Gestão de Crise, em relação à pandemia de coronavírus.
A Rede Municipal de Educação (RME) abrange 70 escolas, entre Ensino Fundamental e creches, com 1.400 professores efetivos e quase 600 interinos, além de 1000 servidores de apoio (vigilantes, limpeza e merendeiras).
Pelo boletim informativo Secretaria de Estado da Saúde (SES), Mato Grosso registrava desde o início da pandemia de coronavírus até ontem (5) 183.673 casos confirmados com 173.069 recuperados e 4.596 óbitos, em todo o Estado.
Já pelo boletim informativo da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Rondonópolis, também até ontem, registrava 15.597 casos confirmados de Covid-19, com 14.981 recuperados e 433 óbitos.
A temeridade fica mais acentuada ainda, em razão dos casos assintomáticos – quando os infectados são portadores do vírus e não desenvolvem sintomas, mas são fonte de contágio para terceiros.
Quanto às unidades federais e da rede particular de Educação, o blog não  conseguiu coletar informações sobre o retorno a aulas presenciais.