O medo de sair do Planalto direto para a Papuda
A farsa de Michel Temer e seu asseclas, pode começar a ter seus dias contados.
É o que espera 95% dos brasileiros, que querem vê-lo fora da Presidência e na cadeia, respondendo pela sua “folha corrida”.
Isso, se alguns dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) não “escorregarem na graxa” como fizeram no caso de Aécio Neves, jogando a decisão de afastamento de parlamentares para o Senado, na sessão do Pleno do dia 11.
Antevendo que o laço da corda está se fechando sobre seu pescoço, na semana que passou, em manifestação encaminhada pela Advocacia-Geral da União (AGU) ao Supremo Tribunal Federal (STF), Temer defendeu o fim da prisão em segunda instância, medida que beneficia Eduardo Cunha, operador principal do golpe de 2016, e que pode tirá-lo da cadeia, desafogando assim, o afogadilho em que está metido.
Segundo informações do jornalista Breno Pires, em reportagem no jornal Estadão, o governo Michel Temer defende a revisão da possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal, a Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou que a pena somente deve ser executada depois de esgotados todos os recursos da defesa, o chamado trânsito em julgado”, escreveu.
A revisão defendida por ele – que recebeu imediatamente contundentes críticas de setores que atuam no judiciário brasileiro, sobremaneira dos procuradores da Lava Jato – anularia a decisão do STF tomada em outubro de 2016, que por seis votos a cinco decidiu pela admissibilidade da prisão após o recurso em segundo grau, ao negar liminar em ações ajuizadas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo PEN.
O mais ridículo na justificativa do golpista é invocar de que a manutenção da admissibilidade da prisão em segunda instância, fere o Estado Democrático de Direito.
Mais sujo do que “pau de galinheiro” até esta “altura do campeonato”, depois da delação de Joesly Batista da JBS e duma suposta ligação ao caso da mala de Rocha Loures, o golpista começou a levar chumbo com a delação do doleiro Lucio Funaro, iniciada na sexta-feira (13) que o deve comprometer ainda mais e também a apreensão por uma delação que Eduardo Cunha possa vir a fazer, por não suportar estar engaiolado.
Isso se Geddel Viana aguentar a pressão, para não revelar de quem é e para quê serviriam os R$ 51 milhões encontrados pela Polícia Federal, em Salvador.
Temer teria se esquecido do dito popular “quem semeia, colhe” ?