De quem, realmente, é a paternidade e o apadrinhamento da Taxa do Lixo?

Por não acompanhar as sessões da Câmara Municipal, a maioria da população de Rondonópolis não tem conhecimento suficiente de leis e decretos que são aprovados pelos vereadores.
E isso abre precedente para que grupos políticos contrários à atual gestão municipal divulguem fatos distorcidos da realidade, com o propósito único de criar polêmica que fragilize ainda mais a já fragilizada administração do prefeito Zé Carlos do Pátio (SD),  que além de jogarem a culpa em sua administração,  tiram de suas costas a responsabilidade de tais fatos.
É o que está acontecendo agora, com a Taxa do Lixo, que colocada em vigência este mês pelo Sanear, já encontrou resistência dos “defensores do povo”, dentre eles alguns remanescentes do mandato anterior, que a aprovaram em 2013.
A Lei Municipal 174, encaminhada pelo ex-prefeito Percival Santos Muniz (PPS), foi aprovada pelos então vereadores, que se reelegeram no ano passado: Adonias Fernandes de Souza, Claudio da Farmácia e Thiago Silva, bem como pelo ex-vereador Lourisvaldo Manoel de Oliveira, o Fulô (todos do PMDB) e pelos vereadores do PPS, Thiago Muniz e Fábio Cardozo e pelo hoje suplente Reginaldo dos Santos.
Justamente, os que hoje estão pondo “fogo na palha seca”, para ficar “bem na fita”, junto à população, se “insurgindo” contra tal cobrança.
E mais, à época esses vereadores aprovaram a proposta “in natura” de Percival, para que a Taxa do Lixo começasse a ser cobrada em 2014. O que só não aconteceu, porque os então vereadores Cadidé e Ibrahim Zaher introduziram uma emenda ao projeto do Executivo, para que tal tributo só fosse cobrado quando entrasse em atividade o Aterro Sanitário.
O que aconteceu no início de setembro último e, portanto, dentro da lei.
Por outro lado, a frágil equipe de Zé Carlos do Pátio não tem tido capacidade e habilidade suficientes, para combater os ataques capitaneados por Percival, que das “sombras” comanda a bagunça toda, através do seu ex-secretário polivalente Eduardo Weigert Duarte e também pelo ex-vereador Fulô, que na negociata para a eleição da atual Mesa Diretora, foram contemplados com cargos administrativos na Câmara Municipal e continuam fazendo a política que agrada ao ex-Prefeito, sendo muito bem pagos para tanto, com nosso dinheiro.
O que faltou a Zé Carlos do Pátio, é que antes de colocar a taxa em vigor conforme autorizada por lei, foi recalcular os valores estabelecidos – não separando situações, como por exemplo, a cobrança igual para famílias e para pessoas que moram sozinhas, cuja valor incidente é o mesmo, não importando o volume de lixo que venham a produzir.
Descuidos desse tipo, não se pode deixar passar, Prefeito!