Ação contra Blairo é trancada pela Justiça Federal

Vaga de Sergio Ricardo teria sido comprada (Arquivo)

Vaga de Sergio Ricardo teria sido comprada
(Arquivo)

Na semana passada, a Justiça Federal determinou o trancamento da ação penal contra Blairo Maggi, relacionada a suposta participação no esquema de negociação de vagas em 2009, para conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE), quando era governador de Mato Grosso.
Na ação, Blairo teria sido denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por corrupção ativa, praticada duas vezes.
Um dos beneficiados pelo esquema foi o ex-deputado estadual Sérgio Ricardo de Almeida, que atualmente está afastado do cargo de conselheiro por decisão da Justiça Estadual e que foi denunciado pela prática de corrupção ativa e por lavagem de dinheiro.
Orcrim
Na denúncia, a então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, descreveu a atuação da organização criminosa instalada no alto escalão dos poderes Executivo e Legislativo de Mato Grosso e que é objeto de investigações iniciadas em 2014, na Operação Ararath.
No caso específico, foram reunidas provas de que o grupo fez, em dois momentos, pagamentos ao então conselheiro Alencar Soares Filho, para que ele se aposentasse.
A medida foi efetivada em 2012 e permitiu a indicação do ex-deputado estadual Sérgio Ricardo de Almeida para a Corte de contas. Em troca da aposentadoria (ato de ofício), Alencar Soares teria aceitado propina em valores que podem chegar a R$ 12 milhões.
Conforme a acusação, ainda em 2009, após receber adiantamento de R$ 2,5 milhões de Sérgio Ricardo, Alencar Soares aceitou outra proposta do então governador (Blairo) e de seu secretário de Fazenda (Eder Moraes), para continuar no cargo.
Como recompensa pelo segundo acerto, recebeu bônus de R$ 1,5 milhão.
De acordo com a denúncia, naquele momento, foram repassados R$ 4 milhões ao conselheiro, que recebeu autorização para ficar com o saldo da devolução.
E assim, caminha a Humanidade!
Da Redação com Olhar Jurídico

 

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