Aeroporto de Rondonópolis será privatizado
Com a desculpa de melhorar o caixa da União e estimular a economia, o governo Temer colocou hoje, à disposição da iniciativa privada e também do capital estrangeiro, a administração de 14 aeroportos – onde se inclui o de Rondonópolis -, 11 lotes de linhas de transmissão, 15 terminais portuários, além de parte da Eletrobras, esperando arrecadar, a partir deste ano, cerca de R$ 44 bilhões ao longo dos anos de vigência dos contratos.
Casa da Moeda
Em reunião no Palácio do Planalto, hoje à tarde, o Conselho do Programa de Parcerias de Investimento (PPI) incluiu no programa de desestatização outros setores, como rodovias, a Casa da Moeda – criada em 1694 -, a Lotex e a Companhia Docas do Espírito. Ao todo, são 57 projetos de venda de empresas e parcerias público-privada.
Já no tocante a aeroportos a serem licitados, a questão foi dividida em quatro blocos: um deles, inclui apenas o aeroporto de Congonhas, segundo maior do país com movimento de 21 milhões de passageiros por ano; um segundo, abrange aeroportos do Nordeste (Maceió, Aracaju, João Pessoa, Campina Grande, Juazeiro do Norte e Recife); o terceiro, formado por terminais localizado no estado de Mato Grosso (Várzea Grande, Sinop, Alta Floresta, Barra do Garças e Rondonópolis); e um quarto bloco, abrange os aeroportos de Vitória e de Macaé.
Ainda no setor aeroportuário será realizada a alienação da participação acionária da Infraero (49%) nos aeroportos de Guarulhos, Confins, Brasília, e Galeão, que já foram licitados.
Linhas de transmissão
Os lotes de linhas de transmissão, que serão licitados em dezembro, estão distribuídos em dez estados: Bahia, Ceará, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Minas, Gerais e Tocantins.
“O modelo de remuneração e as taxas de desconto fazem com que os investidores enxerguem as linhas de transmissão como investimento de renda fixa”, diz trecho do documento divulgado pelo Planalto.
Com a repasse dos 15 terminais portuários à iniciativa privada, o governo estima arrecadar R$ 2 bilhões.
Creio que há de se discutir o assunto da privatização do Aeroporto Maestro Marinho Franco, de Rondonópolis, uma vez que o mesmo é de propriedade do município e não da União.
Da Redação com Agência Brasil