Aliados e opositores de Temer brigam no plenário da Câmara

Hoje, o tempo "fechou" na Câmara (Dida Sampaio/Estadão)

Hoje, o tempo “fechou” na Câmara
(Dida Sampaio/Estadão)

Deputados da base e da oposição trocaram socos, empurrões e pontapés na tarde de hoje, no centro do plenário da Câmara dos Deputados. A confusão foi generalizada, e o deputado André Fufuca (PP-MA), que presidia a sessão no momento, pediu o auxílio de seguranças da Câmara dos Deputados. A briga envolveu grande número de parlamentares.
O clima só se acalmou quando o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), retornou à Mesa e informou que a sessão estaria suspensa por 30 minutos.
Os opositores protestam contra a reação da polícia à manifestação realizada em frente ao Congresso Nacional contra as reformas trabalhista e da Previdência e contra o governo Michel Temer, abalado por crise política deflagrada pela delação premiada da JBS. Eles gritam palavras de ordem contra o governo como “Fora Temer” e “O povo quer votar, diretas já”. “Lula na cadeia”, reagiram os parlamentares da base.
Maia diz que não pediu Exército
Rodrigo Maia disse no início da noite, que vai pedir ao ministro da Defesa, Raul Jungmann, que “restabeleça a verdade” sobre a convocação das Forças Armadas, para operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Distrito Federal. Mais cedo, Jungmann disse que Maia havia pedido a intervenção diante da violência dos manifestantes na Esplanada dos Ministérios.
“Eu afirmo e reafirmo que isso não é verdade. O pedido de apoio foi para a Força Nacional, que protegesse o prédio da Câmara e seu entorno. Se o governo decidiu adotar outra medida, essa outra medida é uma responsabilidade do governo. Não pode nem deve ser da Câmara”, disse Maia ao retomar a sessão no plenário. “Pedi ao líder do governo que pudesse entrar em contato com o ministro da Defesa, para que ele restabeleça a verdade.”
Ontem foi no Senado. Hoje, na Câmara dos Deputados.
E nada do golpista renunciar.
Depois, é o povo que quer promover baderna!  
Com Estadão

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