Aneel prevê aumento acima de 21% na conta da luz em 2022

Consumidor será ainda mais, penalizado

Consumidor será ainda mais, penalizado

Conforme cálculos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o consumidor brasileiro vai arcar com o rombo gerado pela crise hídrica, que até abril do próximo ano, será de R$ 13 bilhões, sem contar a fatura da importação de energia.
De acordo com documento interno da agência, a que teve acesso o Estadão Conteúdo, os índices levantados, apontam para uma alta que agravar ainda mais a inflação e corroer a renda dos consumidores, decorrente das medidas que foram adotadas para garantir o abastecimento de energia. “Nossas estimativas apontam para um cenário de impacto tarifário médio em 2022 da ordem de 21,04%”, diz o texto, considerando, por exemplo, o reajuste acumulado neste ano só para o consumidor residencial que chega a 7,04%, bem acima do aumento médio que foi de 3,25%, no ano passado.
Após analisar as projeções de geração de energia e os custos previstos – incluindo informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) -, a área técnica da agência reguladora concluiu que, até abril de 2022, as “melhores estimativas” apontam para um rombo de RS 13 bilhões, já descontada a previsão de arrecadação da receita da bandeira tarifária – patamar escassez hídrica, no período”; ou seja, o nível mais alto de cobrança da taxa extra.
Juntamente com a alta dos combustíveis e do gás de cozinha, o reajuste do preço da energia, é um dos fatores que mais afetam a inflação no País, que massacram a renda da população, porque seus impactos são disseminados em todo tipo de consumo, seja das famílias ou de empresas.
Da Redação com Estadão Conteúdo

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