Mensalinho da AL enriqueceu muita “gente boa”
(Primeira Página)

Com o fechamento de delação premiada de José Riva (ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), com o Ministério Público Estadual (MPE), que teria ocorrido em janeiro último, muita “gente boa” deste Mato Grosso certamente passou a fazer uso diário de medicamentos ansiolíticos, para conter crises de ansiedade e de “paúra”, com a possibilidade de virem a “puxar cadeia”.
Pelo menos é o que devem estar sentindo os 37 envolvidos na denúncia de Riva (seriam 38, mas um deles já faleceu), pela participação em esquema de compra de votos durante duas décadas, entre os governos de Dante de Oliveira (1995-2002), Blairo Maggi (2003-2010) e Silval Barbosa (2010-2014) e ex e atuais deputados estaduais, que causaram prejuízos aos cofres do Estado, de mais de R$ 213 milhões.
Mais conhecida como “Mensalinho da AL” a “molhação de mão” era utilizada para aprovar projetos de lei de interesse dos três ex-governadores, bem como para a eleição das mesas diretoras da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), no período.
Rondonópolis
O blog recebeu de fonte altamente confiável a lista com o nome dos 38 envolvidos (com os respectivos valores recebidos), que deverá ser divulgada pela Justiça, aparecendo, entre eles, os de seis rondonopolitanos (entre ativos, no “desvio” e falecido) que juntos teriam embolsado quase R$ 35 milhões na esbórnia com o dinheiro público.
Para que o “rebuliço” se efetive, os documentos e depoimentos de José Riva dependem de homologação pelo Poder Judiciário, cujo pedido já foi recebido pelo desembargador Marcos Machado, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
Conforme divulgado pela assessoria de imprensa do TJ, será marcada uma audiência de ratificação dos termos acordados na delação que, posteriormente, serão submetidos ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça, para deliberação.

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