As segundas intenções da Globo

A Rede Globo resolveu abrir fogo pesado, contra Jair Bolsonaro.
Depois do bombardeio incessante de matérias sobre o Bolsogate – que envolve seu filho Flavio, com milicianos do Rio de Janeiro – veiculadas durante a semana, comenta-se em grupos de jornalistas do eixo Rio-São Paulo, que está na “agulha” uma reportagem a ser mostrada no Fantástico, relacionada à facada que ele teria sofrido em Juiz de Fora, no dia 06 de setembro do ano passado, durante a campanha à Presidência.
A reportagem coloca em dúvida o atentado, que Bolsonaro teria sofrido.
Mas não se iludam que a “poderosa”, finalmente, resolveu se redimir das “barbaridades” cometidas ao longo dos anos, contra candidatos e políticos que se opunham aos governos de direita.
Na realidade, isso faria parte de um contra-ataque da emissora, por Bolsonaro estar privilegiando o SBT de Sílvio Santos e a Record, do bispo Edir Macedo e já ter dado mostras de que as polpudas verbas antes repassadas ao grupo Globo, serão cortadas.
Soma-se à “vingança” da Globo a instalação, este mês, da CNN Brasil, viabilizada também por Jair Bolsonaro, que transmite notícias 24 horas por dia, o que ameaça, seriamente, a audiência e a venda de publicidade da “poderosa”.
A CNN Brasil terá, inicialmente, 400 funcionários, com agências no Rio, São Paulo e também no exterior, com previsão de começar as suas transmissões no final deste ano.
Criada no dia 26 de abril de 1965, um ano e um mês após a implantação da Ditadura Militar no Brasil, a Globo “nadou em águas calmas” até hoje, por respaldar os governos de direita, formando um conglomerado invejável, tanto em termos de patrimônio físico como financeiro.
Desprestigiada por Bolsonaro, a emissora dos Marinho já estaria se voltando para dar respaldo a um possível governo de Hamilton Mourão – general da reserva do Exército -, que poderá vir a assumir os destinos da Nação, conforme indica o “andar da carruagem”.