Reitores das universidades federais serão nomeados por Bolsonaro

Mais um mimo do golpista para o "mito" (Pedro Ladeira/Folhapress)

Mais um mimo do golpista para o “mito”
(Pedro Ladeira/Folhapress)

Depois de uma conquista que levou muitos anos para acontecer, a escolha dos reitores por voto direto do corpo docente e discente das universidades federais, será substituída por nomeação direta de Jair Bolsonaro (PSL). O tempo de mandato permanece o mesmo. Ou seja, de quatro anos.
Isso foi articulado com o atual governo ainda no governo ilegítimo do golpista Michel Temer (MDB), que editou em dezembro do ano passado uma nota técnica do Ministério da Educação (MEC), assinada durante o processo de transição.
No documento, as consultas internas (processo eleitoral, principalmente) são consideradas ilegais, reduzindo para menos de 70% o peso do voto do professor e o poder de decisão dos servidores e estudantes.
Os mandatos dos 10 reitores, que se encerram no final deste ano, são das seguintes universidades: UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro); UFC ( Universidade Federal do Ceará); UFGD (Universidade Federal da Grandes Dourados – Mato Grosso do Sul); UFMA ( Universidade Federal do Maranhão); UFPE (Universidade Federal de Pernambuco); UFRB ( Universidade Federal do Recôncavo Baiano) ; UFRN ( Universidade Federal do Rio Grande do Norte); UFV ( Universidade Federal de Viçosa – Minas Gerais); UFVJM ( Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – Minas Gerais) e UNIRIO ( Universidade do Estado do Rio de Janeiro).
As demais universidades federais espalhadas pelo Brasil também deverão cumprir a medida, tão logo os mandatos dos reitores, escolhidos pelo voto direto, sejam encerrados.

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