Avanço do coronavírus

O mês de maio está se encerrando e o quadro do Covid-19 em Mato Grosso, infelizmente, reforça o projetado pelo secretário de Estado da Saúde, Gilberto Figueiredo, de que iremos enfrentar um período altamente crítico em junho e até o início de julho, em que os cuidados de prevenção e proteção devem ser redobrados e merecer a maior atenção, possível.
Rápido aumento
Em dois dias, de terça-feira (26) até ontem (28), o número de óbitos no Estado subiu de 43 para 54 (11 mortes, em menos de 48 horas) e os casos confirmados chegaram a 2.085, com Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, descontadas as devidas proporções, liderando as estatísticas de vítimas fatais e de casos confirmados (com média de idade de 40,7 anos) do coronavírus, sendo 49,7% de pacientes do sexo masculino e 50,3% do sexo feminino.
Paralelamente, está ocorrendo a interiorização da contaminação, com casos tendo sido registrados e confirmados na maioria dos municípios mato-grossenses, além de óbitos já verificados em algum deles.
Porta de acesso
Rondonópolis ainda, por se localizar em um entroncamento de duas importantes rodovias federais (as BR’s 163 e 364, que demandam ao Sul e ao Norte do Brasil, respectivamente), contabiliza, diariamente, um fluxo de quase 20 mil veículos, que são oriundos de todas as partes do País.
Perigo
Portanto, há a necessidade vital de que os rondonopolitanos tenham noção da situação atípica que estamos vivenciando e do perigo iminente que se aproxima para que se resguardem ao máximo, observando as regras de assepsia e evitando sair de suas casas desnecessariamente, principalmente nos finais de semana, porque além de correrem riscos de contaminação, cuja média de contágio é de 3 novas pessoas para cada infectado, podem levar o vírus para suas casas e repassá-lo para familiares, principalmente crianças e idosos, que estão em isolamento domiciliar.
E a tudo isso, soma-se também a previsão nacional de que o pico da pandemia se dará em 6 de julho.