Bancários entram em greve, a partir de hoje
Os bancários de todo o país entraram em greve a partir de hoje (6), para reivindicar reajuste salarial de 14,78%, além de melhores condições de trabalho e investimento em segurança.
Em Mato Grosso, de acordo com o Sindicato dos Bancários (SEEB-MT), apenas 30% do efetivo será mantido durante o período de greve. Porém, os clientes terão acesso somente ao serviço de autoatendimento nos caixas eletrônicos.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou aos bancários a proposta de reajuste de 6,5% nos salários e benefícios, acrescido de um abono de R$ 3 mil, a ser pago de uma só vez.
O reajuste será aplicado também ao conjunto de benefícios pagos pelos bancos, como o auxílio-alimentação, que passará a R$ 523,48 mensais (e é complementado pela 13ª cesta alimentação, também no mesmo valor), e o auxílio-refeição, que o reajuste elevará a R$ 694,54 mensais.
De acordo com o presidente do SEEB-MT, Clodoaldo Barbosa, as reivindicações abordam questões de trabalho, segurança, emprego e saúde. “Vamos manter 30% do efetivo, mas eles ficarão apenas para operar o processo do autoatendimento. Os clientes vão poder fazer pagamentos, saques e demais serviços nos caixas eletrônicos”. Atualmente, Mato Grosso tem 4,2 mil bancários em mais de 300 agências.
Reivindicações
Sem prazo estipulado para acabar, a greve tem reivindicações paralelas, como a concessão de vales-alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$ 880 ao mês para cada (salário-mínimo nacional), melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral.
Ainda na lista de reivindicações, os bancários pedem Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, como determina a legislação; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas; abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
Com G1 MT