Bolsonaro alerta para novo reajuste dos combustíveis

Novo aumento foi citado na live da quinta-feira (Reprodução)

Novo aumento foi citado na live da quinta-feira
(Reprodução)

Sem se aprofundar muito no assunto, durante live na quinta-feira ((21) em que anunciou um “auxílio diesel” de R$ 400 para 750 mil caminhoneiros autônomos, Jair Bolsonaro disse também, que os combustíveis estão “na iminência” de ter novos aumentos. “Deve ter outro aumento de combustível? Deve ter outro aumento de combustível. Não precisa ser mágico para descobrir isso aí. É só ver o preço do petróleo lá fora e quanto está o dólar aqui dentro. Nós ainda dependemos da importação de diesel, de parte da gasolina também. E se não reajustar, falta. A inflação é horrível? É péssima. Mas pior ainda, é o desabastecimento”, completou ele.
Os aumentos serão aplicados já nesta semana e além dos combustíveis, também o gás de cozinha (botijão de 13 kg), sofrerá novo reajuste, apesar de não ter sido citado por ele.
Na terça-feira (19), a Petrobras já havia anunciado que não irá conseguir atender toda demanda de combustível solicitada para o mês de novembro, o que poderá causar desabastecimento em alguns postos. A explicação da petroleira, é que houve uma ‘demanda atípica’ de pedidos de fornecimento de combustíveis e extrapolará o ritmo de produção da companhia.
Esse anúncio, confirma a informação anteriormente repassada pela Associação das Distribuidoras de Combustíveis sobre o risco de desabastecimento em postos, a partir do próximo mês. De acordo com a associação, a Petrobras realizou “cortes unilaterais em pedidos de distribuição de gasolina e diesel”.
Petrobras
O gerente-geral de Comercialização no Mercado Interno da Petrobras, Sandro Barreto, disse na quinta-feira (21) aos integrantes da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados que ainda não há perspectiva para a estabilização dos preços dos combustíveis. Ele explicou que existem pressões de aumento de consumo com o inverno no Hemisfério Norte e com a aceleração da produção global, a partir da melhoria dos números da pandemia de Covid-19.
Barreto disse que, do preço médio da gasolina, de R$ 6,32, apenas R$ 2,18 são devidos à Petrobras. Os impostos estaduais e federais ficam com R$ 2,40; os distribuidores e revendedores, com R$ 0,69; e o anidro, com R$ 1,06.
No dia 13 deste mês, a Câmara dos Deputados aprovou projeto (PLP 11/20) que estabelece um valor fixo para a cobrança de ICMS, sobre os combustíveis.
A proposta, ainda aguarda análise do Senado.
Da Redação com iG, DCM e Agência Câmara de Notícias

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